sábado, 5 de março de 2011

A Beleza da Ópera de Guangzhou

Inaugurada no dia  25 de Fevereiro,
 com a assinatura da mega top dourada
pan-arquiteta Zaha Hadid
é a mais recente obra prima
 arquitetônica em solo chinês:
a Ópera de Guangzhou.

Desconcertantemente futurista e magestosa,
a obra revela o traço autoral inconfundível
de Zaha e é uma das obras de maior escala
que assinou em toda a sua carreira.


Das salas de ensaios aos espaços de circulação,
passando pela  espetacular Sala de Ópera
até os terraços exeriores,
cada detalhe é um exercício de estilo
e de arquitetura de qualidade inegável.


A iluminação é um dos elementos que
mais se destaca em toda a obra,
e seu papel é fundamental
 na caracterização formal dos espaços.


Com todas as suas variações,
em linhas, superfícies, pontos ou formas,
a luz decora, acentua e organiza os espaços,
tornado-se um dos elementos essenciais
da percepção da forma arquitetônica e espacial.
 

O que disse Zaha sobre a Ópera de Guangzhou:
"Criei uma gruta mágica e musical,
à altura das tradições culturais
da metrópole que a construiu."

Margarita Sansone nos conta que
Guangzhou é a antiga Cantão,
metrópole a 120 km de Hong Kong,
no sul da China e um dos seus mais
prósperos polos comerciais,
à beira do Rio das Pérolas.

e também que o balé Vertical Road,
do coreógrafo Akram Khan,
inglês de família Bengali,
inaugurou a incrível Ópera de Guangzhou,
combinando dança contemporânea com
a tradição sagrada da dança Khatak,
da Índia,ao som de tambores
védicos e música cacofônica.
Créditos:

5 comentários:

Anônimo disse...

BALBI,JÁ VIU MEUS EMAILS HJ?NÃO ACHA QUE O AKRAM KHAN ADORARIA CONHECER O JOHN LENNON DA SILVA?BJO FLOWER

Ana Balbinot disse...

Flower querida, o John Lennon da Silva é realmente sensacional! Fiquei emocionada com o vídeo que você mandou.
Beijos

Luiz Borges disse...

Muito bacana mesmo. Nem parece a China da Muralha milenar, dos exércitos de terracota, do Último Imperador... A modernidade e a arquitetura arrojada chegaram para ficar. Um espetáculo de Ópera.
Beijo do teu Filósofo-de-Pijama-Monástico-em-dias-de-Carnaval...

Ivo e Fátima disse...

Aninha

Gostaria de saber que materiais foram usados nos revestimentos - dá uma sensação de algo metálico, o que certamente não é, face às poucas qualidades acústicas dos mesmos. Será que é, e que as curvas contornam o problema?

Não sei - para solucionar essa dúvida, que não me deixa mais dormir, conto com ua autora de um blog muito bom (embora às vezes tenha a mania de falar de gatos como se fossem gente, mas... sou magnânimo e a perdoo).

Beijos (no Gafa, abraços)

Ivo

Ana Balbinot disse...

Ivinho,
Vou investigar, mas acho que é tinta metalizada. Depois que descobrir conto o que é.
Ah, e gatos são gente, ou melhor, são melhores que muita gente por aí! Veja meu comentário na postagem A Beleza da Carta ao Papai do Céu.
Beijos