domingo, 26 de setembro de 2010

A Beleza das Flores

A primavera chegou
e com ela, toda a beleza das flores!

 Elas estão nos jardins,
nas praças, nas ruas,
como estas que cliquei
em Curitiba,

 e também na 13a Mostra
 de arranjos florais 
no Shopping Iguatemi 
em São Paulo ,
onde os principais paisagistas da cidade
criaram instalações e arranjos,
com o tema homenagem.
 Confira abaixo alguns dos trabalhos
em exposição

 Andréa Saladini

 Aparecida Leme e Lucia Milan
criam arranjo campestre

assim como Bia Sandoval
 Clarice Mukai e Joel Matsuoka 
usam vidros e orquídeas brancas

 Escarlate Flores mistura
cores vibrantes

 Studio Flora Sodré
monta um inusitado
boneco com vasos de barro

  Maria do Carmo R. Simon da 
Flor e Forma
homenageia os Irmãos Campana

Fátima Casarini, da Flores on Line

 homenageia Mary Popins
com seus arranjos de estatices
rosas e azuis, instalados
em vasos gigantes protegidos
por guarda-sóis. 

 Os esportistas foram os homenageados
 pela Flower People, que  usou uma 
bicicleta de ferro para compor seu 
arranjo com sambaias e orquídeas

Daniela Toledo da  floricultura Fulô 
elegeu Pedro Álvares Cabral
para inspirá-la na criação de uma
"ilha" de bambus em diferentes
alturas que servem de apoio a mini
orquídeas brancas

 Gilberto Elkis homenageou
o ator Raul Cortez
 Luly Vidigal criou um 
orquidário suspenso

 Arranjo clássico de Maria Lina Flores

Vic Meirelles homenageia o
designer de interiores inglês
David Nightingale Hicks em
uma mini sala de estar formada por
buxinhos, suculentas e orquídeas



Gigi Botelho criou mini jardins verticais
em homenagem a Patrick Blanc,
botânico e designer francês
a quem é creditado o título de
criador do jardim vertical

Dora Sodré cria vestidos
de sonho com diversas flores





“Flores são como a expressão 
‘supercalifragilistiexpiralidoso’
 usada pela personagem de Julie Andrews, 
nos ajudam a dizer algo 
quando não sabemos como nos expressar”, 
diz a florista Fátima Casarini.

A mostra do Iguatemi acontecerá
até o dia 03 de outubro.

domingo, 19 de setembro de 2010

A Beleza do Ninho

Na semana passada recebi um e-mail
com várias imagens de ninhos.
Imediatamente lembrei do livro
A Poética do Espaço, de Bachelard.

  O espaço do ninho é o tema do quarto capítulo,
 no qual Bachelard tece uma associação das imagens 
do espaço e dos seres que os habitam. 


Logo no inicio do capítulo o autor cita a figura 
de Quasímodo, o habitante da catedral de Notre-Dame. 


Para este personagem, como afirma Victor Hugo,
 a catedral simboliza ao mesmo tempo 
“o ovo, o ninho, a casa, a pátria, o universo” ,
(Hugo apud Bachelard, 1974, p. 414)



ou seja, era sua morada, seu espaço íntimo
Quasímodo sente-se bem em seu refúgio, 
ele toma a forma do edifício.


 Este, por sua vez, funciona como um ninho
 ou uma concha, um abrigo onde ele pode 
“encolher-se no seu canto” . (1974, p. 415)



O ninho recebe, portanto, uma valorização
 de abrigo seguro, de uma construção singular 
que supera todo artifício humano dos construtores. 



O ninho, para os pássaros, 
é a síntese da morada da vida, pois acaba sendo, 
para os filhotes, sua penugem externa, a morada quente.


A alma é tão sensível a essas imagens simples que, 
numa leitura harmônica, ela percebe todas 
as ressonâncias. 

A leitura ao nível dos conceitos seria insípida,
 fria, seria linear. Ela nos obriga a 
compreender as imagens umas após as outras. 

 
E nesse domínio da imagem do ninho 
os traços são todos simples que é de surpreender 
que um poeta possa encantar-se com ela.

 
 Mas a simplicidade produz o esquecimento e,
 subitamente, tem-se gratidão pelo poeta
que encontra num estilo raro,
 o talento de renová-la. (1974, p. 420).

O devaneio da segurança, despertado pela 
casa onírica e o ninho, 
reforça a imagem da casa-ninho enquanto 
possuidora do formato do corpo.

 

A casa cola-se em nós, 
assumindo nossa forma,
 assumindo a função de abrigo e proteção,
 a imagem do nosso canto no mundo.




A casa é, dessa forma, um ninho no mundo; 
um ninho que é o  centro de um mundo (1974, p. 423).


Vemos, com isso, a importância do ninho na imaginação.
Quantas imagens um simples ninho suscita na imaginação humana!

 
É fantástico como o poeta dá continuidade a esta imaginação
 e a esta imagem: o ninho-casa, o ninho-abrigo, 


o ninho-segurança, 



o ninho-alegria, 



o ninho-mundo. 


Mais interessante, ainda, é que estas imagens não terminam, 



uma vez que a imaginação
continua a sonhá-las, a reinventá-las e renová-las.

Agradecimentos:
Rita Celina (que mandou o e-mail)

Centro de Estudos do Imaginário

Imagens da Net.

sábado, 18 de setembro de 2010

A Beleza do Banot Restaurante e Happy Hour - Interior

 Continuamos a mostrar o projeto de 
reforma de um  restaurante:

As grandes aberturas em vidro,
além de causarem a sensação de 
pouca privacidade, aumentam muito a 
temperatura interna e o nível de ruídos.

Situação atual

Para diminuir a incidência do sol na área interna
sem o uso de cortinas,
será instalada uma estante verde,
onde serão colocadas plantas 
resistentes ao sol e orquídeas Phalaenopsis,
e na parte superior, objetos de decoração

e a idéia é que fique assim.


Hoje o restaurante está assim

e a idéia é que fique assim.

O balcão de atendimento tem pouco espaço
em sua área interna e a escada que leva à cozinha
está exposta ao público, o que não é interessante.



Um painel em madeira de demolição
ajuda a esconder a escada e cria um espaço
para o depósito de louças usadas tiradas
das mesas, que são lavadas na área de
higienização no piso superior.
O chapéu sobre o balcão tem,
do lado externo, painéis vivos,
com ervas aromáticas e pimentas,
(veja mais aqui) e do lado interno,
prateleiras para taças e louças.
Toda a parede dos fundos e a frente
do balcão, receberão revestimento em 
madeira de demolição.

Em breve postarei as fotos do
Antes e Depois.

Bom fim de semana!