quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Beleza do Museu do Amanhã

Um museu destinado às ciências que,
ao invés de se limitar aos vestígios do passado
 ou às evidências do presente,
propõe por meio do percurso de visitação
 uma aventura rumo ao desconhecido.


 Essa é a proposta do Museu do Amanhã,
projeto concebido pelo premiado
arquiteto espanhol Santiago Calatrava
 e uma das principais alavancas
do programa Porto Maravilha,
 de revitalização da zona portuária
 do Rio de Janeiro.

Nesse formato que se diferencia dos
 tradicionais museus de história natural
ou tecnologia, o visitante vai se deparar
com um leque de escolhas
 e possibilidades atuais que farão
 da imaginação de cada um a plataforma
para explorar um caminho em direção
ao futuro a partir de ideias e emoções.


A construção do museu teve
 início em dezembro passado.
Com inauguração prevista para o
 segundo semestre de 2012,
ele tem custo estimado em 130 milhões de reais
 e está sendo implantado sobre o píer Mauá,
 junto da praça homônima.


A primeira etapa de obras deve ter duração
de quatro meses, prazo em que serão
cravadas mais de mil estacas
 para reforçar a estrutura do atracadouro
 e permitir a execução das fundações do edifício,
que tem o objetivo de se tornar
 um novo ícone arquitetônico na cidade.

A construção é uma iniciativa da
 prefeitura do Rio de Janeiro,
com realização da Fundação Roberto Marinho.
 O detalhamento da proposta de Calatrava
ficou a cargo do escritório carioca
 Ruy Rezende Arquitetura.


No total, serão 12,5 mil metros quadrados
 de área construída, metade dela
destinada aos espaços expositivos.
 O museu se organizará em
 dois níveis interligados por rampas.
O térreo será ocupado por loja, auditório,
 salas de exposições temporárias,
salas para pesquisa e ações
 educativas e um restaurante,
além das áreas administrativas.
No piso superior ficarão as salas
das exposições permanentes e
belvedere para contemplação da vista.



A proposta observa as condições de
 preservação do meio ambiente e prevê
 a adoção de recursos sustentáveis,
 como a utilização da água da baía da Guanabara
 para resfriamento da temperatura no
 interior do prédio e a instalação
 de estruturas móveis na fachada que,
além de atuarem como brises,
servirão de base a placas fotovoltaicas
que possibilitarão a captação de energia solar.

Um espelho d’água ao redor do volume
 usará água do mar filtrada e terá as funções
 de mimetizar a edificação na paisagem da baía,
 criar um microclima mais fresco e
 agradável em seu entorno e mostrar aos
 visitantes o funcionamento
de um sistema de filtragem.


Considerando aspectos culturais e históricos
 da cidade e inspirado em elementos
 da mata atlântica, o projeto valoriza
 a paisagem e se integra com naturalidade
 à praça Mauá e ao
Museu de Arte do Rio de Janeiro,
obra que também faz parte
 do programa Porto Maravilha.
 Os dois novos museus já são considerados
 âncoras culturais que devem conduzir a uma
reaproximação da cidade
com marcos históricos,
 como o morro da Conceição
e o Mosteiro de São Bento.

O Museu do Amanhã terá curadoria
de Luiz Alberto Oliveira, físico e doutor
em cosmologia, e de Leonel Kaz,
 professor de cultura brasileira na PUC/RJ
 e curador do Museu do Futebol (SP)
 e do Museu de Arte do Rio.

Imagens:


Texto:
Nanci Corbiolli via Arcoweb,
originalmente publicado em
PROJETODESIGN edição 372
de Fevereiro de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Beleza do Mosteiro de São Bento

Se você precisava de uma razão
não- religiosa para conhecer o
incrível Mosteiro de São Bento
em São Paulo, agora já tem.


No Vale do Anhangabaú, o Mosteiro
de São Bento é um dos prédios históricos
mais importantes da cidade de São Paulo.
Nele, há a Clausura Monástica, a
Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção
(onde está o coro para o ofício divino,
realizado diariamente pelos monges e onde
a missa é celebrada no rito monástico e
com canto gregoriano) e o
Colégio de São Bento e a Faculdade de São Bento.
O titular do Mosteiro  é
Dom Abade Mathias Tolentino Braga
que em Maio de 2007 hospedou o
Papa Bento XVI em sua primeira
visita ao Brasil.

Dentre suas preciosidades, o Mosteiro abriga uma biblioteca
 com mais de 100 mil títulos, alguns bem raros,
 e há quem diga que é a biblioteca
mais antiga de São Paulo, tendo início em 1598
com os primeiros monges que chegaram em São Paulo.

O relógio do Mosteiro é uma jóia de fabricação
alemã, que foi considerado (antes da chegada dos
relógios à cristal de quartzo) o mais preciso
da cidade de São Paulo.

E tem também o órgão da igreja,
também alemão, que tem grande fama entre
os especialistas e faz parte de concertos
regulares com intérpretes conhecidos.

Mas, desde 2007, o Mosteiro é conhecido também
por seus Brunchs, que no início não tinham
peridiciosidade definida, e que agora acontecem
no último domingo de cada mês.


Os quitutes beneditinos são apenas parte
 do menu criado pelas chefs Lia e Marcela Tulmann,
responsáveis pelo restaurante da sede social do Jockey Club,
 na Rua Boa Vista, região central,
 e pelo Lia Giorno, no Shopping Jardim Sul.
 Mãe e filha, a dupla já organizou eventos no mosteiro
 e encomendou doces para ocasiões especiais,
 como o bolo Laetare, o preferido de Lia.
“Quer ir para o céu? Então, é lá”, brinca.
 Integram o cardápio : salmão marinado acompanhado
de creme azedo,  guacamole e crostinis;
 palmito pupunha assado com manteiga de ervas;
 terrine de berinjela, mascarpone e tomate seco;
 e terrine de ovos com ovas de capelim.
 Há ainda massas, pães, queijos, saladas
 e uma grande mesa de doces.
 A comilança sai por 99 dinheiros,
com uma taça de espumante.
 Durante o banquete, os convidados podem adquirir
 ou apenas apreciar obras de arte sacra
expostas no salão — entre elas,
 segundo o irmão João Baptista,
esculturas barrocas do século XVII.

O brunch tem início às 12 horas,
 após a missa das 10,
em que os monges entoam cantos gregorianos
 acompanhados por um órgão.
 A cerimônia acontece na igreja do mosteiro,
chamada Nossa Senhora da Assunção,
embora muitos se refiram erroneamente
a ela como Igreja de São Bento.




Ao final do programa, não deixe de passar
na lojinha da padaria dos monges para levar pra casa
 as delícias feitas por lá.

Na foto, os minibolos mais cobiçados
 (ops! sorry, monges...cobiça é pecado né?):
  Santa Escolástica, com maçã e nozes;
 Dom Bernardo, com chocolate e café
e Laetare, de amêndoas .
Mas o pão de mel com recheio de damasco
 também é pura luxúria!

Créditos:
Iracema Baptista

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Beleza da Arquitetura da A - Cero

A A-Cero apresentou sua
Open Box House.



O novo projeto ,nos arredores de Madrid,
é uma residência unifamiliar com 750m2,
projetada de acordo com a filosofia
de arquitetura escultural da A-Cero.





Inspirada no trabalho de Oteiza,
um importante escultor espanhol,
tem visual poderoso,
com fachadas inteiramente
em concreto aparente, em alguns volumes
granulado, e em outros liso.








 O terreno tem 2.600 m2, com árvores.









No subsolo está a garagem e serviço,
no térreo o living, cozinha e suíte de serviço.
No piso superior, 4 suítes e a biblioteca.





O design de interiores inclui móveis
desenhados pela própria A-Cero.
O paisagismo caprichado inclui um
jardim japonês.


Ao contrário do que se vê comumente
por nossa cidade , cheia de
prédios e casas "peru no pires"
em estilo Copy, o trabalho
 da A-Cero é uma busca constante
pelo conforto, estilo e excelência do design.

Découvrez la playlist globalizacao avec Gregorian Music Orchestra