É no Nordeste que ela acontece, em Itabaiana,
pertinho de João Pessoa, na Paraíba.
E é uma daquelas feiras onde se vê e se vende de tudo:
verduras, comidas típicas, roupas, animais,
e o que mais você puder imaginar.
Foi como uma pequena bodega
que vendia produtos do sertão
como rapadura, queijo de coalho, queijo de manteiga,
carne de sol, frutas e verduras,
Com o tempo, passou a produzir
o queijo de manteiga na própria casa,
em dois horários do dia,
o que acabou atraindo muita gente
que queria desfrutar do sabor do queijo natural,
fresco e quentinho.
Algumas vezes, os clientes,
ao desfrutarem de um queijo de manteiga
saindo da fornalha, diziam:
– Mas que delícia de queijo, se tivesse um pãozinh..!
e aí, Dona Parea, fundadora do Mangai,
com toda proatividade que lhe é peculiar chamava:
-“Chega menino, dê uma “carrera”
e compra ali um real de pão para meu cumpadre”.
E logo em seguida, o cliente não satisfeito dizia:
- “Mas cumadre Parea, se tivesse um cafezin..! “.
Foi a partir de então que se passou a oferecer a ceia nordestina,
no final da tarde, pois se servia,
além do queijo feito na hora, a tapioca,
a pamonha, a canjica, entre outros poucos itens.
Sexta feira passada eu almocei no Mangai,
na filial de Brasília, que fica em uma grande casa
bem rústica, do tipo armazém de fazenda,
na beira do Lago Paranoá,
com os detalhes, e o clima geral
de total descontração e criatividade.




com uma rural acabada e animais e plantas do sertão.





O banheiro é muito bonito e como de resto,
super criativo, com as cubas apoiadas em
vasos de cerâmica e o encanamento de água
dentro de colunas de madeira de demolição.



há detalhes criativos e super simpáticos !





E depois de um pratão desses,




são feitos de piões de madeira

é feita de favos crochetados em uma fibra natural,
que parece uma palhinha.
é produzido no Mangai.
E enquanto você almoça ou admira o lugar,
lindos, perfumados e maravilhosos
pães de macaxeira passeiam
em carrinhos, prontos para serem comprados
e levados para posterior deleite!
17 metros de saladas,
10 metros de sobremesas,
e não sei quantos metros de pratos quentes,
mas são mais de 100 opções,
que vão da famosa buchada de bode
ao franguinho grelhado,
passando por carne de sol desfiada com nata,
escondidinho,
arrumadinho,
paçoca,
e outros pratos com nomes tão incríveis
que é impossível lembrar de todos!

a sobremesa que fica pendurada na parede,
é à vontade e grátis!

No caixa ficam expostos e à venda,
vários produtos do melhor artesanato nordestino

Na saída, a Dona Zefa oferece um cafezinho fresquinho,
com um sorriso permanente nos lábios,
ela nunca sai dali!
o feliz cliente pode descansar tranquilamente
em uma das redes do redário
instalado estrategicamente no extremo mais calmo
do varandão