Seguindo a sugestão e dos meus amigos Ivo e Fátima,
e usando as fotos que eles enviaram ,
e usando as fotos que eles enviaram ,
a postagem de hoje é sobre a beleza das pequenas cidades da Itália que eles visitaram dias atrás. Eles fizeram um blog da viagem, cheio de deliciosas narrativas!
Os comentários das fotos desta postagem foram tirados do blog deles.
Boa viagem!
Assisi
De frente para a Basílica de São Francisco (a foto foi tirada de dentro do restaurante - parece montagem, mas é de verdade. Aquilo que parece uma moldura, é a janela do restaurante). Melhor impossível, seja o ambiente seja a comida. Onze horas e já estávamos de volta ao hotel. Ci vediamo domani!
San Gimignano
Muito bem, trajeto de quase 6 km, e meio dia estávamos estacionandoo carro para finalmente visitarmos San Gimignano. Como gato escaldado tem medo d`água, paramos no primeiro estacionamento que achamos. “Passear” de carro em centro histórico de novo, espero que nunca mais. Do estacionamento até a cidade em si, existe uma escada que subimos sem dificuldade (logo logo vocês vão saber a razão dessa observação...). Caminhando, caminhando... primeira parada; adivinhem onde? Quem falou no Duomo ganhou um doce. O Duomo aqui é também chamado de “Collegiata”, igreja do século 12 com inúmeros afrescos. Fomos também no Museo Civico que possui um conjunto de afrescos muito interessante chamado “Cenas de um casamento”. Aparece um casal medieval tomando banho juntos numa tina, indo para a cama (e a aia arrumando a cama com a mulher já sem roupa deitada...), entre outras. Também fomos na igreja de Santo Agostinho. Tudo com afrescos. Mas o mais importante: resolvemos subir na chamada “Torre Grossa” (Torre Grande), construída em 1311 e com 54 metros de altura. A Fátima foi logo dizendo: vai na frente, que devagar eu chego lá. Subi os 54 metros, e nada da Fátima. De repente, aparece um fantasma lá em cima. Opa – não era fantasma, era a Fátima completando o seu desafio. Dêem uma olhada na foto, e digam se ela não chegou mortinha lá em cima! Mas ela não se arrependeu – a vista é deslumbrante.
A Torre Grossa
O fantasma da Torre Grossa
Descemos e nos dirigimos ao carro, passando por outros pontos da cidade, agora sem igrejas... De qualquer maneira, era um sobe e desce infindável de escadas e rampas. No caminho, paramos num barzinho e compramos uma coca, uma água, e, suspense, um ingrediente secreto que em breve será revelado.
Chegamos no carro, a Fátima um pouco recuperada, mas ainda bem abatida. GPS apontando para Siena, tomamos a estrada. Foi quando tomei o ingrediente secreto – e a Fátima meio ressabiada tomou o dela. Foi uma coisa impressionante. Acendeu como se tivessem posto fogo no rabo. Ficou totalmente elétrica, não parava de dar risada, nem parecia a mesma pessoa que é só entrar numa “macchina” que já dorme. Dormir no carro? O que que é isso? A Fátima, com o ingrediente secreto não faz a mínima idéia do que signifiquem essas palavras. Devagar, foi baixando a bola, mas não dormiu mais, chegou em Siena a mil, procurando uma torre para subir – infelizmente não tinha. Querem saber o que fez toda essa mudança? Uma simples latinha de Red Bull. Literalmente deu asas para a menina (senhora? Não, aquela senhora ficou na torre de San Gimignano...).
Chegamos em Siena. Por pouco, muito pouco mesmo, não fomos parar no centro histórico de novo. Andamos duas quadras em “zona pedonale”, mas escapamos rápido. Paramos no primeiro estacionamento que encontramos. A Fátima, lépida e faceira, foi logo saindo do carro e correndo para ver a cidade. Era um pouco longe, talvez uns 800 metros. “Cadê as escadas, cadê a torre? Quero degraus...” (existe uma certa liberdade poética nisso, mas os autores se permitem o uso contido de hipérboles...).
Chegamos no carro, a Fátima um pouco recuperada, mas ainda bem abatida. GPS apontando para Siena, tomamos a estrada. Foi quando tomei o ingrediente secreto – e a Fátima meio ressabiada tomou o dela. Foi uma coisa impressionante. Acendeu como se tivessem posto fogo no rabo. Ficou totalmente elétrica, não parava de dar risada, nem parecia a mesma pessoa que é só entrar numa “macchina” que já dorme. Dormir no carro? O que que é isso? A Fátima, com o ingrediente secreto não faz a mínima idéia do que signifiquem essas palavras. Devagar, foi baixando a bola, mas não dormiu mais, chegou em Siena a mil, procurando uma torre para subir – infelizmente não tinha. Querem saber o que fez toda essa mudança? Uma simples latinha de Red Bull. Literalmente deu asas para a menina (senhora? Não, aquela senhora ficou na torre de San Gimignano...).
Chegamos em Siena. Por pouco, muito pouco mesmo, não fomos parar no centro histórico de novo. Andamos duas quadras em “zona pedonale”, mas escapamos rápido. Paramos no primeiro estacionamento que encontramos. A Fátima, lépida e faceira, foi logo saindo do carro e correndo para ver a cidade. Era um pouco longe, talvez uns 800 metros. “Cadê as escadas, cadê a torre? Quero degraus...” (existe uma certa liberdade poética nisso, mas os autores se permitem o uso contido de hipérboles...).
Veneza a Verona
Tonadico
Enfim lá chegamos. Estacionamos o carro num estacionamento perto da estrada – para variar lá também tem zona proibida para carros de não residentes... Começamos a caminhar pela cidadezinha, e a primeira pessoa que encontramos e com quem tentei entabular uma conversa, foi um velinho de seus oitenta e bastante, que além de falar num italiano que era mais dialeto do Trentino, ainda era meio surdo (usava até aparelho...). Resultado da tentativa: zero.
Tonadico vista de cima do morro
O interessante é que nessa excursão tinha um monte de brasileiros. Passamos batidos por eles (vocês sabem o nosso ritmo de caminhada como é que é) e, chegando lá em cima, a primeira surpresa – o nosso primeiro encontro com os Zagonéis de Tonadico. Infelizmente apenas com os mortos.
Um dos inúmeros Zagonéis já mortos
No pequeno cemitério atrás da igrejinha do santo que não me lembro o nome, estava cheio de túmulos de vários ramos da família Zagonel. Mas não só Zagonel. Tinha túmulo de Corona, Turra, Jagher, Bettega, todos esse sobrenomes que temos em nossa família e na nossa cidade. Enquanto estávamos lá começaram a chegar as pessoas da excursão. Uma senhora do grupo subiu até o cemitério, e fui falar com ela – “o que um grupo de brasileiros está fazendo em Tonadico?” Daí ela me explicou que eles fazem parte de um movimento cristão (não me lembro o nome) com ramificações em todo o mundo, e que foi fundado em Tonadico por uma tal de Chiara. Tá bom – para nós não fez diferença.
Descemos o morro e lá embaixo encontrei mais uma senhora. Era moradora do local. Também falava um italiano misturado com dialeto, difícil de entender, mas pelo menos ela conhecia um Zagonel dos vivos. Nos levou até a casa dele – chama-se Paolo Zagonel.
Extremamente simpático, imediatamente nos convidou para entrarmos na casa dele. Uma ocasião êle já havia se correspondido com a Rosa Maria (do Luiz Fernando), e inclusive possuia um exemplar daquela brochura em que temos toda a nossa família. Gostou de saber que eu fui um dos autores do compêndio. Infelizmente, segundo ele, não devemos ser parentes – até onde ele pesquisou, somos de ramos diferentes. Não faz mal, a emoção foi a mesma. Vocês da família lembram daquele vez que fomos até a Colônia Santa Cecília para assistir a um grupo de italianos que tinha vindo para cá para cantar? Uma das pessoas do coro é irmã dele.
Enquanto conversávamos, a mulher dele nos ofereceu um café, que aceitamos. E foram chegando os filhos – um homem e uma moça. Por sinal, eles (o nono e a nona) estavam com a netinha. Tinham mais cedo ido para os bosques em torno de Tonadico para catar cogumelos. Estavam com uma bacia cheia de funghi. Um aroma excepcional.
A casa dele tem 3 pisos (e mais o porão). Ele mora no piso superior. O intermediário (onde moravam os seu pais) estava sendo reformado para que o filho passasse a morar lá. No piso térreo por assim dizer, mora a filha. No porão, onde hoje ele tem um depósito e a caldeira de aquecimento, na época da juventude de seus pais havia um estábulo onde chegavam a abrigar até 12 vacas.
Enquanto conversávamos, a mulher dele nos ofereceu um café, que aceitamos. E foram chegando os filhos – um homem e uma moça. Por sinal, eles (o nono e a nona) estavam com a netinha. Tinham mais cedo ido para os bosques em torno de Tonadico para catar cogumelos. Estavam com uma bacia cheia de funghi. Um aroma excepcional.
A casa dele tem 3 pisos (e mais o porão). Ele mora no piso superior. O intermediário (onde moravam os seu pais) estava sendo reformado para que o filho passasse a morar lá. No piso térreo por assim dizer, mora a filha. No porão, onde hoje ele tem um depósito e a caldeira de aquecimento, na época da juventude de seus pais havia um estábulo onde chegavam a abrigar até 12 vacas.
Garda
Passeamos pela margem do Lago de Garda, com as suas águas límpidas, transparentes (e geladas), pelas suas ruazinhas charmosas, pelas suas lojinhas. Numa delas compramos a infalível “sacola a mais para carregar coisas porque faltou espaço nas malas”. A Fátima aproveitou e comprou também uma bolsa linda. Tudo Beneton, fabricado, por incrível que pareça, em Vicenza (perguntei ao vendedor se era “made in china” e ele quase se ofendeu: “todas as bolsas Beneton são fabricadas aqui do lado em Vicenza. Nada de China”. Tudo bem, melhor assim.
2 comentários:
Aninha
PRIMEIRÃO!!!
Um texto magistral, só igualado (mas não superado...) pelos teus (kakaka).
As fotos então!!!
Que coisa, que sensibilidade desse fotógrafo.
Beijos
Ivo
LOVELY post!
I'm so glad you liked your surprise! Can't wait to see painting framed!
Postar um comentário