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Este não é o fandango de Paranaguá, mas foi o mais próximo que eu consegui...
Festa do Rocio

O culto à Virgem do Rocio teve inicio no séc. XVII, logo após a elevação do pelourinho em Paranaguá, em 1648.
Quando, em 1686,os habitantes desta Vila, às margens de sua baía, foram assolados por uma peste, o povo se voltou à Maria, Mãe de Jesus, para que os livrasse desta terrível praga.
Desde então, a Virgem Maria vem sendo o socorro das aflições dos devotos católicos paranaenses.

Imagem via Gilson Camargo
Alfredo Andersen , Rocio no Litoral, 1896
Rocio era o perímetro das Vilas, onde terminava a povoacão, o arruamento, e comecava a se condensar o orvalho matutino.
Rocio quer dizer orvalho, em português arcaico e Nossa Senhora do Rocio é Nossa Senhora do Orvalho Matutino, Nossa Senhora do Amanhecer.

Fotografia de Isabel Leneri
As festas do Rocio fizeram-se famosas pelos fandangos caboclos, com violas, rabecas, e tambores de madeira tiradas das árvores das ilhas e dos manguezais da baía de Paranaguá.
O DECRETO
O decreto, Protocolo CD 768/77 da Sagrada Congregação para os sacramentos e o culto Divino, declara em nome do Papa Paulo VI, Nossa Senhora do Rosário do Rocio eleita Padroeira do Paraná, junto a Deus.

Fotografia de Ruben Rodas do Santuário do Rocio
Igreja do Rocio, por Isabel Leneri
HISTÓRICO
A referência histórica mais antiga à imagem, é de 1686, quando da epidemia chamada "Peste da Bicha", em Paranaguá, narrada por Vieira dos Santos, quando a cidade contava com apenas 38 anos de fundação e a devoção à Virgem do rocio já havia conquistado a população que a cultuava num modesto oratório doméstico, próximo à praia, onde fora encontrada por pescadores.
Antes dessa data, sabe-se somente que um pescador chamado Pai Berê achou a imagem que é de Nossa Senhora do Rosário, em estilo barroco.
Uma lenda diz que ele retirou a imagem da margem da baía na rede, enquanto pescava.
O dia da Festa, 15 de Novembro, é marcado por inúmeras celebrações para as quais acorrem milhares de fiéis romeiros de varias cidades do Paraná, além da incontável presença de devotos da Diocese de Paranaguá, onde se localiza o Santuário da Padroeira.
3 comentários:
oi ana! fico feliz que vc tenha gostado do meu blog! vim retribuir a visita e adorei o seu tb! agora vamos nos visitar, certo? ah, aproveite e depois conheça meus dois outros blogs - um sobre paris e outro sobre viagens (os links estão no pepper)! bjs e volte sempre - seja super bem-vinda!
Oi Aninha
Já tinha visto a postagem ontem, mas não comentei.
Você sabia que nos meus tempos de criança, a gente descia com uma certa freqüência a Paranaguá, pois o meu avô tinha uma irmã que morava lá, mais especificamente no Rocio?
Lembro que a gente sempre ia até a Praça da Igreja, e na minha pequenez (de criança, e não intelectual, como a atual...), eu a achava (ela a Igreja, e não a praça...) enorme.
Fiquei anos sem voltar lá, até que há uns dez anos levei uma intercambista americana para ver o marco turístico de Paranaguá que é a Igreja do Rocio.
Que decepção a minha (e da americaninha). Era uma igrejinha "mínima", e não aquela enorme catedral que dentro de mim eu guardava.
Também tinha comigo lembranças da "enorme" gruta onde ficava a imagem de N.Sra.. Ora - nada mais do que um pequeno nicho.
Certas lembranças de infância não devem nunca ser retomadas na vida adulta. O encanto se desfaz.
Beijos para você
Ivo
Poxa, Ivinho, que decepção, não?
Chato...Tipo um sonho que se apaga.
Tem toda razão, algumas situações da nossa infância devem ficar somente lá, na lembrança!
Beijos!
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