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A origem do Natal
Século IV, o Papa Júlio I, espertamente resolve incorporar, já que não tinha conseguido derrotar, o popular culto de adoração ao sol e a comemoração do solstício de inverno ( o momento em que o sol atinge e maior distância angular sul do equador celeste), e os cristãos passaram a celebrar o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. O rito pagão acabou sendo ofuscado pela nova comemoração,e é do rito pagão a herança de comemorar com comida e bebida. Estava oficializado o Natal.
A origem da árvore de Natal
A árvore sofreu o mesmo processo de batismo: foi assimilada por ser uma idolatria indestrutível.
Enraizada no solo, ereta e projetada para o alto, estabelecia simbolicamente a ligação entre a terra e o além.
Velhas mitologias a invocavam para representar a vida do cosmos, o crescimento, a multiplicação e a regeneração da natureza.
Associavam-na a entidades imaginárias, divinas ou não.
Entre os egípcios, o cedro era relacionado a Osíris,
os gregos ligavam o abeto a Átis, a azinheira a Júpiter.
Os germânicos colocavam presentes sob o carvalho sagrado de Odin,
para as crianças pegarem e sorrirem.
Às vésperas do solstício de inverno, os pagãos da Europa do Norte, especialmente da região compreendida pelos atuais territórios da Letônia, Lituânia e Estônia, embrenhavam-se nos bosques e cortavam pinheiros e transportavam-nos às casas e os colocavam em vasos de terra, (exatamente como acontece agora), enfeitavam nos com guirlandas, ovos pintados e pequenos doces e por último, cantavam e dançavam em torno dos pinheiros ornamentados.
Saudavam tanto o fenômeno astronômico como as colheitas obtidas no ano que findava.
A tradição foi incorporada por outros povos, especialmente pelos germânicos.
No início do século 8, quando o monge beneditino anglo-saxão Bonifácio foi autorizado pelo papa Gregório II a trabalhar como missionário na Turíngia, Alemanha central, o então futuro santo católico se deparou com o culto generalizado da árvore.
Primeiro, combateu-o duramente, chegando a abater uma árvore sagrada erguida no topo de um monte, para mostrar a inexistência dos deuses pagãos.
Depois, passou a invocar o perfil triangular do abeto como Símbolo da Santíssima Trindade.
Ao mesmo tempo, São Bonifácio constatou que árvores como o pinheiro, por exemplo, têm folhas perenes e resistentes, assim, lembrariam Jesus, fonte da vida eterna.
Os alemães adotaram facilmente a árvore do Natal e acrescentaram-lhe frutas, doces, velas e flores de papel colorido – as brancas para representar a inocência; as vermelhas, o conhecimento.
Também foram os grandes divulgadores da árvore de Natal, através do casamento do duque alemão Ernesto Augusto com Sofia, neta do Rei Jaime II.
Um dos filhos do casal ocupou o trono da Grã-Bretanha, assumindo o título de Jorge I.
Nasceu, assim, a casa real britânica de Hannover, que chegou até a rainha Vitória.
A Rainha Vitória, por sua vez, era casada com o príncipe consorte Alberto, que era alemão, ajudou a popularizar a árvore de Natal, embora os puritanos criticassem a presença da planta na evocação do nascimento de Jesus.
Em 1848, porém, a revista Illustrated London News publicou uma gravura na qual a rainha Vitória, o marido e os filhos apareciam no interior do castelo de Windsor em torno de uma enorme árvore de Natal.
E, como tudo o que a rainha Vitória fazia virava moda,
enfraqueceram-se as resistências, e a Inglaterra incorporou de vez o símbolo natalino.
Na França, a novidade chegou em 1840, por iniciativa da princesa alemã Helena de Mecklemburgo, mulher do duque de Orleans.
Portugal e Brasil foram adeptos mais tardios, mas hoje, o cristão que não tiver em casa uma árvore de Natal no dia 25 de dezembro , está destituído do espírito do Natal e a sua festa será, no mínimo sem graça!
Em tempos de consciência ambiental, muita gente tem procurado alternativas ecologicamente corretas para manter o símbolo e o meio ambiente.
Selecionei algumas árvores inusitadas :
Para maior realismo, use aromatizador de ambiente de pinheiro.
Imagem de Inspired Work of Self Indulgence.

Imagem da web

O gosto é duvidoso, mas sem dúvida é uma forma de se reciclar o material.
Se for para decorar um bar, até dá...
Imagem da web

Feita de macarrons brancos ( eu nunca tinha visto um macarron branco!) está decorando uma das vitrines ultra-mega powers da Bergdorf Goodman,
que tem o motivo White Christmas este ano.
Imagem via Paris Breakfast

Origami de partitura, pode ser colocada na mesa do escritório,
por ser pequenininha, discretinha e bonitinha.
Combina bem com a crise econômica mundial se for feita com o documento de demissão,
embora neste caso, o desempregado não tenha escritório onde usar...
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A vantagem é que depois do Natal ela pode ser degustada...
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Por seu design , dispensa enfeites.
Imagem via Rodrigo Barba
pois tem uma tendência natural a virar incêndio.

Genial idéia de Frank Visser, imagem via Neatorama

por ocupar menos espaço no chão...E está à venda na Hammacher Schlemmer
por módicos U$ 600,00

pode comprar sua árvore natural sem dor na consciência,
desde que venha de produtores especializados em reflorestamento e
que depois do Natal você a plante novamente.
Feliz Natal!
6 comentários:
Muito interessante mesmo a história da Árvore de Natal. Mas aquelas duas árvores, a de origami de documento rescisório de trabalho e a árvore invertida são sensacionais.
and Feliz natal to you! Love all of those images...especially the banana tree and the books in the book shelf!! How fun!
oi ana! que post inspirador! adoro árvores de natal! bjs, querida, e um lindo natal p/vc!!!
Ana B. é cultura!
Valeu... está bem legal!
Você é fantástica. e impar.Grande beijo,Ana Regina
ANAA, tá muito diver essas árvores, HAHA super criativas, mais é claro que a minha preferida foi a de banana néé IAUSUIAHSU, beeijos, te adoro *-* Carol
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