sexta-feira, 5 de março de 2010

A Beleza da Desconstrução

Todos os dias os jornais nos mostram
que o mundo está acabando:
Terremotos no Haiti e no Chile,
Tsunamis, deslizamentos em Angra,
chuvas e alagamentos em 
São Paulo, frio como nunca antes visto
na Europa e Estados Unidos.
Tragédia. Destruição.


Será que o mundo está se destruindo,
ou estará se desconstruindo?

O primeiro a falar em desconstrução,
foi Heidegger no seu projeto filosófico
de destruição da Metafísica,
através da decomposição dos elementos da escrita. 
Assim, a desconstrução não é destruição,
mas sim desmontagem.


 Jaques Derrida, um dos mais importantes 
filósofos  da atualidade, acredita que
a desconstrução encoraja a pluralidade dos discursos,
o que torna legítima a existência 
de mais de uma verdade e de 
mais de uma interpretação.
A desconstrução possui então, 
o poder de disseminar outras e novas verdades.
Permite a inclusão da diferença
e da multiplicidade, que são elementos
que transpõem as dualidades.

A coreógrafa Marta Soares, em
Les Poupées (1997) , articula-se ao momento
atual das culturas diversificadas que são
valorizadas por sua exoticidade.
Ou seja, a valorização e a inclusão da diferença 
e da multiplicidade, através da expresão
mais clara desta diversidade: o corpo.

Um mestre zen muito sábio e querido
sempre diz que nós só poderemos
ser felizes quando conseguirmos 
aprender a suportar as diferenças.

Ok, você deve estar se perguntando,
E o que tem tudo isso a ver com
as catástrofes que o mundo está sofrendo?

 É que se pensarmos que podemos 
nos descontruir ao invés de destruir
nosso planeta, talvez ainda haja tempo.
Inspirada por tudo isso,
tomei uma resolução:
Vou me descontruir!

Vou desconstruir
meus pré-conceitos, minhas verdades,
minhas imagens, minhas crenças.
Talvez ainda dê tempo...

Afinal, para que destruir os meus monstros?
Quero é incorporá-los e transformá-los!

Créditos: Gambiarra

2 comentários:

Ivo e Fátima disse...

Aninha

Momento cultura seguido de reflexões pessoais no blog da beleza.

Que maravilha.

Beijos (no Gafa, abraços).

Ivo

Ana Balbinot disse...

Pois é, Ivinho, o momento atual, no mundo e pessoal, foi o grande motivador dessas reflexões.
E continuo tentando entender, continuo querendo aprender, continuo buscando!
Beijos nos 2